Na verdade, ninguém quer, mas…
Morre-se devagarinho quando a esperança se esvai do olhar.
Morremos um pouco quando acreditamos que o amanhã não supera o passado.
Morre quem se esquece do que é capaz, do quão alto as suas gargalhadas podem soar,
Do quanto um sonho pode guiar uma noite, um dia, o resto da vida.
Morremos quando nadamos para fora de pé sem um plano B, C, D ou quaquer outra letra que ainda nos falte citar.
Morremos quando prescindimos de dar o primeiro passo, e realizamos que somos semente sem fruto.
E assim se morre, gota a gota, pouco a pouco, pedaço a pedaço…
Mas no fim de contas, o fim da vida é a morte.
E morre quem na verdade quer deixar de viver.